Encontrar um grande amor é, para boa parcela de usuários, a maior motivação para o cadastro e a permanência no site. É com esse objetivo que muitos buscam perfis, fazem contatos, conversam online e marcam encontros. É graças a esse fim que surgem muitas expectativas, dúvidas, ansiedades e outros sentimentos análogos.
A busca de um amor é o que faz muitos persistirem, mesmo que, vez ou outra, se decepcionem com alguém que conheceram online. Mas se, para essas pessoas, a grande motivação para permanecerem no site está na busca de um amor, o que acontece quando esse objetivo é, finalmente, conseguido? O que fazer com o cadastro? O que esperar do outro? Qual a maneira mais ‘certa’ de se agir?
Vejo, nas muitas mensagens que recebo, que, para alguns usuários, parece haver uma ideia implícita de que começar uma relação significa sair do site. Para estas pessoas, o raciocínio é: “se já encontrei o que desejava, por que permanecer no site?”. Pensando desta maneira, naturalmente não só se propõem, elas mesmas, a cancelarem seus cadastros, como requerem isso de seu novo par.
No entanto, nem sempre o outro faz o mesmo, e muitas vezes permanece ainda no site. Isso costuma gerar uma série de dúvidas e questionamentos, como, por exemplo, “então ele(a) não me ama de verdade?” ou “se ele continua no site, não encontrou, em mim, o que tanto desejava?”. A permanência de seu par no site chega a fazer com que alguns cheguem a pensar em terminar o relacionamento recém começado.
Sobre tudo isso, creio haver um elemento fundamental que é frequentemente esquecido: a conversa. Em vez de conversarem a respeito do assunto, o que acontece geralmente é simplesmente uma espécie de cobrança para que o outro cancele seu cadastro. Desta maneira, cada um não tem a oportunidade de expor seu ponto de vista nem de entender o do outro. No lugar disso, há uma “ordem”, uma “regra”, que não se sabe bem quem criou ou de onde surgiu.
Muitos dos que nos escrevem estão certos de que o “correto” seria ambos deletarem seus perfis. Mas será que é isso mesmo? Será que as coisas devem acontecer, em um relacionamento, simplesmente por que é uma “regra”? É importante lembrar que as coisas podem ter significados diferentes para pessoas diferentes. Assim, se uma pessoa vê a permanência de seu companheiro no site como uma prova de que, na realidade, não há amor, o próprio companheiro pode ver a situação de maneira diferente. Por esta razão, conversando cada um pode expor sua maneira de pensar e entender as ideias do outro sobre o assunto. Relacionamentos não têm regras pré-estabelecidas. É sempre muito complicado falar em “certos” e “errados”, já que cada casal tem seu próprio modo de pensar. E esse modo de pensar não será uma reprodução fiel da forma como um ou outro pensa, mas uma terceira possibilidade, construída pelos dois. Permanecer ou não no site, assim como inúmeras outras decisões a serem tomadas pelo casal, deve ser, portanto, uma decisão conjunta. Para se chegar a essa decisão, é preciso não apenas colocar o próprio ponto de vista, mas ser capaz também de ouvir e entender o ponto de vista do outro.
Manter ou retirar o perfil não deve ser uma imposição ou algo que surge como uma cobrança, mas algo que deve ser pensado com calma e decidido após quantas conversas sobre o assunto forem necessárias. Nosso par perfeito não é exatamente aquele que simplesmente se adapta às regras que estabelecemos, mas aquele com quem podemos construir, juntos, nossas próprias regras.
A busca de um amor é o que faz muitos persistirem, mesmo que, vez ou outra, se decepcionem com alguém que conheceram online. Mas se, para essas pessoas, a grande motivação para permanecerem no site está na busca de um amor, o que acontece quando esse objetivo é, finalmente, conseguido? O que fazer com o cadastro? O que esperar do outro? Qual a maneira mais ‘certa’ de se agir?
Vejo, nas muitas mensagens que recebo, que, para alguns usuários, parece haver uma ideia implícita de que começar uma relação significa sair do site. Para estas pessoas, o raciocínio é: “se já encontrei o que desejava, por que permanecer no site?”. Pensando desta maneira, naturalmente não só se propõem, elas mesmas, a cancelarem seus cadastros, como requerem isso de seu novo par.
No entanto, nem sempre o outro faz o mesmo, e muitas vezes permanece ainda no site. Isso costuma gerar uma série de dúvidas e questionamentos, como, por exemplo, “então ele(a) não me ama de verdade?” ou “se ele continua no site, não encontrou, em mim, o que tanto desejava?”. A permanência de seu par no site chega a fazer com que alguns cheguem a pensar em terminar o relacionamento recém começado.
Sobre tudo isso, creio haver um elemento fundamental que é frequentemente esquecido: a conversa. Em vez de conversarem a respeito do assunto, o que acontece geralmente é simplesmente uma espécie de cobrança para que o outro cancele seu cadastro. Desta maneira, cada um não tem a oportunidade de expor seu ponto de vista nem de entender o do outro. No lugar disso, há uma “ordem”, uma “regra”, que não se sabe bem quem criou ou de onde surgiu.
Muitos dos que nos escrevem estão certos de que o “correto” seria ambos deletarem seus perfis. Mas será que é isso mesmo? Será que as coisas devem acontecer, em um relacionamento, simplesmente por que é uma “regra”? É importante lembrar que as coisas podem ter significados diferentes para pessoas diferentes. Assim, se uma pessoa vê a permanência de seu companheiro no site como uma prova de que, na realidade, não há amor, o próprio companheiro pode ver a situação de maneira diferente. Por esta razão, conversando cada um pode expor sua maneira de pensar e entender as ideias do outro sobre o assunto. Relacionamentos não têm regras pré-estabelecidas. É sempre muito complicado falar em “certos” e “errados”, já que cada casal tem seu próprio modo de pensar. E esse modo de pensar não será uma reprodução fiel da forma como um ou outro pensa, mas uma terceira possibilidade, construída pelos dois. Permanecer ou não no site, assim como inúmeras outras decisões a serem tomadas pelo casal, deve ser, portanto, uma decisão conjunta. Para se chegar a essa decisão, é preciso não apenas colocar o próprio ponto de vista, mas ser capaz também de ouvir e entender o ponto de vista do outro.
Manter ou retirar o perfil não deve ser uma imposição ou algo que surge como uma cobrança, mas algo que deve ser pensado com calma e decidido após quantas conversas sobre o assunto forem necessárias. Nosso par perfeito não é exatamente aquele que simplesmente se adapta às regras que estabelecemos, mas aquele com quem podemos construir, juntos, nossas próprias regras.
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